segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Destaque da Semana - Stanley Kubrick

Que palavra usar pra descrever Stanley Kubrick? A mais clichê seja talvez a que melhor descreva o diretor: gênio.


Devo confessar que eu só conheço cinco obras dele, mas só isso me basta pra dizer que ele é um dos meus diretores preferidos (um pouco a frente de Billy Wilder). Kubrick fez poucos filmes, de diferentes gêneros, mas todos os que eu vi até agora chegaram perto da perfeição (e um deles, na minha opinião, chegou a ultrapassar esse limite.) Sem mais enrolação, meu TOP 5 de Kubrick:

#5 Nascido para Matar: O humor negro presente nesse filme é tão fascinante quanto as belas imagens (esteticamente falando) que Kubrick constrói, o que é irônico, visto que o filme retrata a Guerra do Vietnã.

#4 O Iluminado: Eu acabei de ver esse filme. Só não vi antes porque morro de medo de filmes de terror e eu já conhecia o jeito Kubrick de criar atmosferas tensas.  As belas cenas, como era de se esperar, e uma maravilhosa atuação de Jack Nicholson valem e muito o medo que eu vou sentir hoje antes de dormir.

#3 Dr. Fantástico: Somente alguns diretores poderiam fazer um filme de comédia sobre um dos maiores medos que pairavam na Guerra Fria (a destruição do planeta por armas nucleares). Somente Kubrick poderia fazer aquele final.

#2 Laranja Mecânica: Foi meu primeiro Kubrick. Acho que nem preciso explicar o tamanho choque e a sensação de estranhamento que me fizeram de cara colocar o diretor num altar.

#1 2001 - Uma Odisseia no Espaço: Ou "o filme mais genial de todos os tempos". Passado, presente e futuro, pautados por reflexões profundas e por imagens silenciosas, amedrontadoras, estonteantes. A maior experiência (não)cinematográfica que eu já vivi.

Vi recentemente também um documentário dirigido por Jan Harlan (Stanley Kubrick: imagens de uma vida), que conta com a participação de Jack Nicholson, Woody Allen, Martin Scorsese, entre outros. Recomendadíssimo pra quem quiser conhecer mais sobre a vida e a obra desse - de novo - gênio.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

90 dias, 5 livros

Eu fiz uma lista de 5 livros muito diferentes entre si e pretendo ler até fevereiro ou março de 2011. Será que eu consigo? Essa lista, na verdade, tinha um sexto membro, "A Morte de Ivan Ilitch", do Tolstoi, mas como eu já terminei de ler, ele vai ficar como bônus. Vamos aos livros então:

1. A Pele de Onagro, de Honoré de Balzac: esse é o livro que eu estou lendo atualmente, nunca tinha lido nada de Balzac e me surpreendi muito. Ele faz muitas metáforas, comparações e reflexões, mas sem perder a dinâmica da história, prendendo o leitor a cada linha. Pena que eu já sei o final do livro, graças a um filme exibido esse ano no Festival de Cinema de Gramado (O Último Romance de Balzac, de Geraldo Sarno).

2. O Inverno da Guerra, de Joel Silveira: já li algumas páginas desse (tive que interromper porque no mesmo período eu vi 3 filmes de guerra - Guerra ao Terror, Nascido para Matar e Apocalypse Now - e comecei a ter sonhos ruins). Mas, voltando ao livro, Joel Silveira nos coloca dentro do cenário, nos faz sentir o frio e a ameaça constante que rondava a todos, militares e jornalistas.Vou voltar a ler em breve.

3. O Estranho na Moda, de Silvana Holzmeister: o livro tem como foco os anos 90, e traz várias referências do cinema e da música, além de reflexões sobre a estética e a hibridização de culturas. Prometo uma resenha mais detalhada em breve. Obrigatório pra quem se interessa não apenas pela moda, mas também por cultura.

4. A Sangue Frio, de Truman Capote: acho que esse dispensa apresentações, né? Provavelmente eu não vou conseguir terminar de ler até março, afinal são 400 (densas) páginas, mas não vejo a hora de começar a ler.

5. A Arte de Fazer um Jornal Diário, de Ricardo Noblat: li recentemente "O Que é Ser Jornalista", do Noblat, e gostei bastante, apesar de ele apresentar uma visão romântica da profissão. Esperava encontrar coisa parecida em "A Arte de Fazer um Jornal Diário", mas as primeiras páginas são bem pessimistas e desanimadoras. Nesse livro, Noblat faz um importante alerta aos jornais.