quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Caderno 2 - Série especial sobre moda

Fiz essa série quando estava começando no Caderno 2. Queria mostrar como a moda e a história se entrelaçam e como a moda é um reflexo da sociedade. Modesta né?

Entrevistei Joana Bosak (com direito a um dos maiores micos que já paguei em entrevistas, porque cheguei super atrasada na casa dela, mas serviu pra me ensinar uma lição). Ela foi com certeza uma ótima contribuição, mas hoje eu teria feito perguntas diferentes, eu acho. Mudaria a parte 3, sobre os anos 70.

Apesar dos erros técnicos e da redundância que eu acabei criando ao repetir no texto o que ela dizia nas sonoras, fiquei satisfeita com a edição de imagens e acho que a tentativa foi válida, vai.




domingo, 15 de janeiro de 2012

Métodos de avaliação do ENEM são alvo de denúncias de alunos e ex-corretores

           Os questionamentos sobre a credibilidade do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, têm virado pauta pelo menos uma vez por ano, desde que o exame se tornou a principal porta de entrada dos brasileiros no Ensino Superior gratuito. Vazamentos de questões ou até mesmo de provas inteiras e erros de impressão são alguns dos principais problemas apresentados. Há indícios, porém, de que o sistema de avaliação das provas também apresenta defeitos, comprometendo, assim, alunos de diversas regiões do país.
            A questão 133 da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias de 2011 exigia que o candidato identificasse a funcionalidade da ferramenta virtual Twitter. Na proposta de redação da mesma edição do exame, os candidatos deveriam dissertar sobre os limites entre o público e o privado na internet. Uma citação da revista Galileu, utilizada para auxiliar os candidatos na compreensão da proposta, dizia que a ONU havia declarado que o acesso à rede era um direito fundamental ao ser humano, tal como a saúde, a moradia e a educação. A realidade brasileira, entretanto, mostra que esse direito está longe de ser respeitado em sua plenitude. Segundo pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ e pela Ipsos no último trimestre de 2011, apenas 48% da população do Brasil acessa a internet. Como esperar, portanto, que todos os candidatos tenham condições iguais de ser avaliados com base em seus conhecimentos de um recurso ainda excludente no Brasil?
            Esse é apenas um exemplo das muitas incoerências encontradas nas provas do ENEM. Na última semana, denúncias sobre o método utilizado na correção das redações têm sido realizadas por candidatos e ex-corretores. Em entrevista ao Jornal Extra, o professor Rafael Pina, que participou do grupo de corretores das redações em 2009, informou que não há coerência entre as notas, já que não é feita uma reunião entre os corretores para a unificação dos métodos. “O pagamento por número de redações [cerca de 73 centavos] estimula a leitura rápida, descompromissada. É preciso ser muito engajado socialmente para não fazer correções superficiais”, afirmou.
            Através do site Enem Urgente, alunos e ex-alunos do Ensino Médio questionam a escala adotada para a avaliação das redações. Com base em uma pesquisa realizada pelo diretor-presidente da Tales Consultoria Educacional, Leonardo Cordeiro, a redação é questionada porque possui uma escala que vai de 0 a 1000, o que faz com que ela seja supervalorizada em relação às outras quatro provas que constituem o exame, avaliadas com escalas diferentes.O INEP afirma que a redação é corrigida por dois professores e que, caso haja uma diferença maior de 300 pontos entre as duas correções, um terceiro professor é escalado. Para os alunos do Enem Urgente, entretanto, 300 pontos é uma diferença muito grande e pode fazer a diferença entre a classificação e a reprovação.
            O Jornal O Estado de São Paulo obteve acesso a um documento que confirma a revisão de 129 redações da última edição do exame, dado que contraria informações do MEC, segundo o qual apenas duas notas teriam sido alteradas. O primeiro recurso de revisão divulgado foi o de Michael Cerqueira de Oliveira, 17, que teve sua nota alterada de “anulada” para 880 pontos há algumas semanas. Na semana passada, mais um estudante, do estado de Belo Horizonte, teve sua nota corrigida.
            Segundo o MEC, a avaliação e a capacitação dos corretores da redação são de responsabilidade do consórcio contratado para a realização da prova, que cabe ao Cesp e ao Cesgranrio. Ambos afirmam, porém, que não estão autorizados pelo MEC a comentar o assunto.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O que não foi falado

Já fazem quase três meses que viajei pra Buenos Aires e não consegui escrever sobre nada além da desastrosa viagem de ida para lá. A viagem de volta também poderia render um texto. Para fechar o ciclo, ela foi quase tão horrível quanto a ida, já que a minha mala foi extraviada. Eu, aventureira de primeira viagem, cheguei a passar mal por causa do desgosto.

Já agora as imagens que permanecem na minha mente são a Av. 9 de Julho, que eu sempre associo a Sampa de Caetano, o Obelisco, o caminho obscuro que percorremos até chegar no Caminito e os inúmeros cafés. No centro, havia um café em cada esquina. Meu sonho era chegar lá de manhã e ficar até a noite, ouvindo as histórias das pessoas entre uma media-luna e uma pasta a carbonara.

Fiz todos os passeios de turista, mas fiz os de não-turista também. Caminhamos muito pela cidade. A cada dia, rumávamos em direção a um bairro diferente. Retiro, Recoleta e até La Boca. Esse último foi o mais longo e mais emocionante. Fomos pelo lado cinza do bairro, um contraste muito grande com aquele colorido todo pra inglês ver do Caminito. Foi lá que vimos o lado verdadeiramente sul-americano de Buenos Aires. Esgoto na rua, casas mal cuidadas, população esquecida. Tudo isso me fez perguntar a mim mesma o que os moradores achavam do Caminito e para onde ia o dinheiro arrecadado ali. Hoje, me arrependo de não ter perguntado a eles. 

Eu poderia falar muito ainda sobre caminho de volta do Caminito. Um rápido resumo: queríamos ir a pé pelo mesmo caminho, mas um guarda nos disse que era muito perigoso! O que fizemos então foi procurar moedas para pegar um ônibus, porque os ônibus de lá só aceitam moedas, mas procurar moedas em Buenos Aires é como procurar uma agulha num palheiro. No fim, deu tudo certo, graças ao povo local, que foi compreensivo e nos ajudou.

Em um outro dia, fomos para as cidades vizinhas de Tigre e San Isidro, via Tren de la Costa. Só que para pegar esse trem turístico, tivemos que pegar o trem da verdade, na periferia, e o que vimos foi novamente um descaso com a população. População essa que era bem diferente da vista no centro da cidade. Ali se via claramente a descendência andina ao invés da européia. Esses trens eram velhos, caindo aos pedaços e não me admirou nada que tenha ocorrido aquele horrível acidente meses depois

Mas as lembranças que trago de lá são muito boas. O cheiro de media-lunas pela manhã, as empanadas do restaurante da frente do hostel, a 9 de Julho, a arquitetura hipnotizante da Recoleta e a réplica verdadeira do Pensador, uma jóia que não consta nos pacotes turísticos, mas deveria. Preciso voltar, para conversar com o pessoal de La Boca e para ouvir as histórias das pessoas, entre uma media-luna e uma pasta a carbonara.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Relato de Viagem - O Puyehue e o Buquebus

 Foto tirada por Camila.

Eram 7 horas da manhã quando chegamos em Buenos Aires. Eu, Camila e Thuany. A linda visão do nascer do sol no rio da Prata era um conforto, uma recompensa pela madrugada de pesadelos que tivemos. Tudo começou às 18 horas do dia anterior, quando nosso voo fez conexão em Montevidéu (para mim, que odeio viajar de avião, começou já em Porto Alegre). Estávamos sentadas dentro do avião, prontas para a decolagem. Eu, na porta de emergência, aterrorizada. Um uruguaio (ou argentino?) tentava puxar assunto. Eu nem respondia, tentava não pensar em nada, já morrendo de medo antes mesmo de o avião deixar o solo. Mas o avião nem chegou a decolar. O piloto nos avisou que o voo havia sido cancelado por causa das cinzas do vulcão chileno Puyehue. A primeira coisa que senti foi alívio. Mas, depois, o que fazer? Como três brasileiras no início da segunda década de suas vidas, uma mais perdida que a outra, se virariam diante de um imprevisto daqueles, de noite?

Agimos por instinto: seguimos nossos iguais, os brasileiros. Durante toda a noite, pedíamos uma informação aqui, outra ali. Minhas tentativas de falar espanhol com os funcionários do aeroporto foram patéticas. Minhas gesticulações, inúteis. Uma passageira insistia na ideia de irmos de barco até Buenos Aires. Deve ser uma medrosa como eu, pensei, mas torci muito por essa possibilidade. Às 21 horas, nos avisaram que iríamos mesmo de barco para Buenos Aires. Como era esse barco, eu não sabia, mas estava feliz. Qualquer coisa, menos avião. 

O tempo passou surpreendentemente rápido. À meia-noite, chegaram os ônibus que nos levariam à cidade de Colonia, onde pegaríamos o barco (Buquebus, era como o chamavam). Foi uma verdadeira selva. Passageiros dos mais de cinco voos cancelados devido ao vulcão corriam para garantir seu lugar no ônibus. Thuany, na ânsia de pegar um lugar confortável, colocou e retirou por três vezes sua mala de três ônibus diferentes. Acabou se separando de Camila e de mim. Foram mais de duas horas de viagem até Colonia. Todos no meu ônibus pareciam dormir, mas eu fiquei imaginando como seria a paisagem do interior argentino. Não devia ser muito diferente do pampa gaúcho. Pena que não era possível ver nada lá fora.

Assim que chegamos, mais estresse. Formaram-se três filas gigantescas que não andavam. Ninguém sabia o que fazer. Nenhum funcionário da companhia aérea Pluna tinha nos acompanhado até lá. Ainda no aeroporto, haviam nos dado uma passagem para o buquebus e, assim, se livrado do problema. Camila e eu achamos a Thuany e fizemos como todo mundo: esperamos. Lá pelas quatro da manhã, alguém do buquebus surgiu com uma lista mágica que continha todos os nomes dos passageiros, o que nos garantia o embarque.

Será que finalmente embarcaríamos para Buenos Aires, depois de quatro meses planejando a viagem e horas andando de um lado para o outro? Não. Camila e eu perdemos o papel de entrada e saída no país graças a um mal entendido da funcionária da Pluna. Sem ele, não poderíamos deixar o Uruguai. Tentamos explicar nossa situação, mas a mulher responsável pela migração parecia rir da nossa cara, seus subalternos ao lado permaneciam impassíveis. Havia só uma solução: pagar uma multa de 700 pesos uruguaios (cerca de 70 reais) cada uma. Exaustas e com medo de perder o barco, entregamos o dinheiro a ela, odiando mais do que tudo na vida aquele sorriso debochado. Antes de entrar no buquebus, um último momento de desespero: percorremos corredores e mais corredores, não chegando ao tal barco nunca. Aquilo mais parecia um cenário de filme de terror, totalmente abandonado. Por fim, chegamos, e o barco ainda estava esperando por nós. Finalmente, estávamos indo em direção a Buenos Aires.

Foto tirada por mim, enfim no buquebus.



*Esse foi o memorável primeiro dia. Ao longo da semana, vou postando o desenrolar da história.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Melancolia

Minhas impressões, antes que eu perca o fio da meada e acabe deixando pra lá (pode ter spoilers):

Nunca tinha visto um filme do Lars Von Trier, mas li no blog do Merten sobre os seus personagens que não se encaixavam muito bem na sociedade. Gostei muito da Kirsten Dunst, ela parece ter sido a atriz perfeita para o papel. Achei a cena de abertura, com a câmera lenta e a música clássica, meio Kubrick, mas eu acho tudo meio Kubrick de todo modo. Os simbolismos para mim estão muito claros, mas tem um que ainda não li em nenhum lugar: trata-se da oposição entre melancolia e luto.

Não sou psicóloga, mas isso foi algo que eu vi há alguns dias no Café Filosófico da TV Cultura. Sendo muito simplista, a melancolia é um estado em que não se aceita uma perda, enquanto, no luto, já há essa aceitação. Apesar da personagem Justine apresentar características melancólicas na primeira parte do filme (visto que ela encontra dificuldade em seguir em frente com a sua vida - fato que aparece simbolicamente quando seu cavalo não consegue atravessar uma ponte), na segunda parte, Justine já superou esse estado e finalmente entrou para a fase do luto. Ela está conformada com o fim, até mesmo a obviedade de seu figurino (uma camiseta preta) mostra isso. Paralelamente, sua irmã Claire, que possuía uma vida convencional e perfeitamente formada, passa a ser a personificação da melancolia. Ela não consegue aceitar o fim nem mesmo quando este chega de vez, contaminando o espectador com seu desespero. 

Há muitas outras coisas interessantes para serem pensadas sobre o filme (o planeta Melancolia, a criança, a atitude do pai), mas essa relação da melancolia e do luto entre as duas irmãs foi o que me chamou mais atenção. 

Fora, é claro, a cena final, que,  mesmo com o uso de recursos óbvios (como a trilha sonora que aumenta de intensidade), é marcante, angustiante e dá todo o sentido ao título do filme. É daquelas cenas que valem muito a pena serem vistas no cinema.

(Luto e Melancolia é também um texto de Freud de 1917, que estabeleceu os conceitos utilizados hoje. Trecho aqui.)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Crescimento

Se tem uma palavra que pode definir o fenômeno Harry Potter, essa palavra é crescimento. Em primeiro lugar, porque nós, os fãs (não tenho como fazer um texto com olhar distanciado), crescemos junto com as personagens. Ao longo da década, vimos Harry enfrentando seus medos, descobrindo amores e tendo que lidar com perdas difíceis. Aprendemos junto com ele valores que, embora possam parecer psicologicamente rasos nos livros de JK Rowling, fazem parte de nossa formação. Não há como negar isso quando se fala de Harry Potter. Muito do que somos hoje veio diretamente das personagens.

Tenho a impressão de que isso aconteceu também com os atores principais dos filmes de Harry Potter: Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson. Não deve ser nada fácil viver a infância tendo que, todos os dias, assumir o papel de outra pessoa. Hoje, quando vejo entrevistas dos atores e comparo com suas atuações, vejo muitas semelhanças no jeito de ser da atriz Emma Watson e da personagem Hermione Granger, por exemplo. As personagens também fizeram parte do crescimento deles, e acredito que tenha sido praticamente impossível eles conseguirem separar (por 10 anos!) seu "eu-real" de seu "eu-mágico".

Mas não é só por isso que Harry Potter significa crescimento. É interessante notar também o amadurecimento dos filmes. Se Chris Columbus, o diretor dos dois primeiros (em um total de oito), introduziu o mundo de Harry Potter de forma infantil e pouco criativa, David Yates chegou ao fim impondo seu estilo e finalmente conseguindo transportar as páginas do livros para as telas de cinema com uma certa maturidade cinematográfica. Yates se permitiu, por exemplo, realizar planos longos, em que o silêncio revela mais do que qualquer diálogo, coisa que seria impossível 10 anos antes, quando era exigido da série um ritmo hollywoodiano.

Para isso, Yates contou com a ajuda de ótimas atuações, inclusive de veteranos do cinema britânico. No último filme, Relíquias da Morte, Alan Rickman é, sem dúvidas, o que mais se destacou, representando a personagem mais complexa de toda a série. Ralph Fiennes finalmente conseguiu transmitir um pouco da intensidade do vilão Voldemort tal qual o vimos nas páginas dos livros. Os atores jovens também atingiram seu ápice no final. A partir da direção de Yates, o trio principal (principalmente Emma Watson e Daniel Radcliffe, que não vinham fazendo boas atuações) evoluiu muito. Emma deixou o exagero e soube expressar toda a carga emocional exigida pela personagem com veracidade. Rupert, que já apresentava boas atuações, pôde mostrar aspectos de Rony Weasley que ele ainda não tinha conseguido mostrar por causa do roteiro. Mas foi Daniel quem mais amadureceu. Nunca antes tínhamos visto um mesmo ator por 10 anos representando a mesma personagem, ainda mais em plena fase de crescimento. Se, em Relíquias da Morte, Harry finalmente se tornou um adulto ao ter que carregar um enorme peso nas costas, o mesmo parece ter acontecido a Daniel.

E, embora o final deixe boas impressões, é difícil aceitar essa perda, não apenas porque o fim de Harry Potter significa o fim da infância, mas também porque somos deixados em um momento em que, dentro e fora das salas de cinema, há ainda muito mais o que explorar.

domingo, 26 de junho de 2011

3%

A ficção científica não é um ponto forte da teledramaturgia brasileira. Recentemente, o gênero foi explorado por novelas da rede Globo como Tempos Modernos (que contava com um pastiche do robô HAL 9000) e Morde & Assopra. A rede Record também apostou no gênero, com os péssimos efeitos especiais de Os Mutantes. Os resultados, porém, foram risíveis. Acontece que uma boa ficção científica não se faz apenas com efeitos especiais. As melhores produções de ficção científica são aquelas que privilegiam uma boa história a ser contada, às vezes até mesmo com quase nenhum efeito especial.

Esse é o caso de 3%, projeto de jovens cineastas cujo piloto já pode ser visto no Youtube. Segundo os próprios criadores, "a série acompanha a luta dos personagens para fazer parte dos 3% dos aprovados que irão para o Lado de Lá. A trama se passa em um mundo no qual todas as pessoas, ao completarem 20 anos, podem se inscrever em um processo seletivo. Apenas 3% dos inscritos são aprovados e serão aceitos em um mundo melhor, cheio de oportunidades e com a promessa de uma vida digna."

Assista ao piloto:





Com inspiração declarada em filmes como THX-1138 e 1984 e em livros como o próprio 1984 e Admirável Mundo Novo, 3% conta como uma produção cuidadosa, boas atuações e um roteiro com muito potencial. O cruel processo seletivo pelo qual os personagens passam funcionam como uma metáfora para a inserção do jovem no Ensino Superior e no mercado de trabalho.

A série vem atraindo atenção do público na internet, mas os diretores só continuarão o trabalho se uma emissora de tv adotar o projeto. O potencial de 3% é inegável, mas será que os autores teriam sua liberdade criativa mantida na tv aberta? Eu, com meus poucos anos de experiência televisiva, não me lembro de ter visto nenhuma distopia (subgênero da FC que retrata cenários pessimistas e governos totalitaristas) sendo exibida por uma emissora brasileira. Mas a série também poderia ser bancada pelas emissoras de tv por assinatura, como a Fox, que provavelmente garantiriam mais liberdade aos criadores.

Mas uma coisa é certa: de uma maneira ou de outra, o show tem que continuar.